sexta-feira, 22 de junho de 2012

TRADICIONAL ARRAIÁ DO TIO JOÃO

O tradicional Arraiá do Tio João é um sucesso cada ano que passa, a organização do evento mostra competência na decoração, isso é bastante importante para manter viva a cultura nordestina, a gastronomia rica com pratos deliciosos, grupos de quadrilhas e muito forró pé de serra, o trem foi bom demais e para o ano vai ser danado de bom de novo, se Deus quizer iremos aguardar o cumpadi e cumadi mais os meninos para nós festa a noite inteira, o term foi muito gostoso ambiente familiar e aconchegante, vamos que vamos minha gente. Agradeço a todos os colaboradores que se empenharam na realização do evento, Eu João Almir só tenho que dizer muito obrigado a todos e a todas pela contribuição, desejo a todos paz e vida.





CULTURA NORDESTINA

DIA DE FESTA PARA A CULTURA NORDESTINA DE LUZIÂNIA


O Deputado Estadual Cristovão Tormin (PSD) entregou, nessa segunda-feira (18), a segunda parcela do Convênio 283/2010, da Agência Goiana de Habitação S/A – AGEHAB, que beneficia a construção do Centro de Tradições Nordestinas – CTN, entidade de utilidade pública municipal e estadual, que tem como objetivo, em seu Estatuto Social, difundir a cultura nordestina por meio da arte, gastronomia e lazer.

A proposta do convênio é de autoria de João Almir, Diretor Secretário que esteve presente na reunião organizada para a entrega do benefício, juntamente com Maria de Lourdes, Presidente, Paulo Henrique, Diretor de Marketing, os membros Gonçalo Raimundo Neto, Maria dos Santos, e muitos outros.

CNBB adverte em Nota

CNBB adverte em Nota: “a sociedade espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção”


coletivajunho2012Os membros da Presidência da CNBB apresentaram na manhã desta sexta-feira, 22 de junho, Nota Oficial da Conferência a respeito da ética pública manifestando indignação e perplexidade da sociedade brasileira diante de fatos políticos e administrativos que contrariam a ética pública e o bem comum.
Essa situação “chega mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade”, destaca a Nota. Os bispos também lembraram um trecho de um documento da Conferência, Ética, Pessoa e Sociedade, publicado há 19 anos no qual se perguntava: “como não denunciar a grande criminalidade dos que desviam, em proveito pessoal, enormes somas dos órgãos públicos, provocando escândalo e revolta, muitas vezes impotente, da parte dos humildes, a quem estavam destinados esses bens?”.
Outro aspecto lembrado foi a pergunta sobre a impunidade: “como não solicitar que os crimes mais graves sejam punidos e que a lei não seja severa apenas com os pequenos infratores, sem jamais atingir os poderosos e espertos?”. Os bispos reafirmam ainda, nesse questionamento de 1993, uma pergunta sobre a capacidade da população de continuar acompanhando tudo sem ter uma resposta firme e rápida da Justiça: “como tolerar que a um grande número de denúncias comprovadas de corrupção e prejuízo dos cofres públicos não corresponda a igual número de punições e ressarcimentos? A impunidade é um incentivo constante para novos crimes e novas violências”.
Quase duas décadas de passaram da publicação desse documento, e a situação continua sugerindo as mesmas preocupações. A Nota afirma: “O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos”.
Na Coletiva, bispos ainda reapresentaram a Nota sobre a Rio + 20 que havia sido divulgada no dia 20 de junho.
Leia a Nota na íntegra sobre a ética pública:
Nota da CNBB sobre a ética pública
“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam ao chão” (Am 5,7)
Fatos políticos e administrativos, que contrariam a ética pública e o bem comum, têm sido fartamente divulgados pela Imprensa, provocando uma reação de indignação e perplexidade na sociedade brasileira. Chega-se mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade, que alimenta tal prática.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, solidária a este sentimento que inquieta a população, vem, através do Conselho Permanente reunido em Brasília de 20 a 22 de junho, manifestar, mais uma vez, sua grave preocupação com estas suspeitas de violação aos princípios da moralidade e da legalidade consubstanciados na Constituição Federal.
Já em 1993 a CNBB questionava: “Como não denunciar a grande criminalidade dos que desviam, em proveito pessoal, enormes somas dos órgãos públicos, provocando escândalo e revolta, muitas vezes impotentes, da parte dos humildes, a quem estavam destinados esses bens? Como não solicitar que os crimes mais graves sejam punidos e que a lei não seja severa apenas com os pequenos infratores, sem jamais atingir os poderosos e espertos? Como tolerar que a um grande número de denúncias comprovadas de corrupção e prejuízo dos cofres públicos não corresponda igual número de punições e ressarcimentos? A impunidade é um incentivo constante para novos crimes e novas violências” (CNBB, Ética, Pessoa e Sociedade, n. 143, 1993).
O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para a generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos. Todo cidadão tem o direito à correta gestão de assuntos e serviços públicos, afastando-se a deletéria, porque corrupta, conduta dos governantes de tratar a coisa pública, o patrimônio e negócios públicos, como objetos pessoais postos a usufruto particular e partidário, e à satisfação de caprichos egoístas.
A sociedade brasileira espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção bem como a consequente punição dos culpados e o ressarcimento dos danos. O que temos assistido, no entanto, parece apontar em direção oposta quando muitos fatos, no passado e no presente, ficam sem solução e caem no esquecimento. Isso explica o crescente desencanto da sociedade com as instituições públicas. Os mecanismos que têm a responsabilidade de passar a limpo as corrompidas estruturas do país caem no descrédito e ficam desmoralizados se não cumprem o papel a que se destinam. Nenhum outro interesse pode subjugá-los senão o do resgate da ética no trato com a coisa pública.
Reafirme-se que a força dos três poderes da Repúbica está na sua harmonia, no pleno respeito à sua correspondente independência e autonomia. Os que respondem diretamente por seu funcionamento, no entanto, nunca se esqueçam de que o poder que exercem provém da sociedade.  Da mesma forma, o agente político se recorde de que é seu dever ultrapassar as fronteiras político-partidárias, as condicionantes de oposição-situação, para colocar-se a serviço do Estado e da sociedade, sem confundir jamais o público com o privado, o que constituiria grave ofensa à legislação e desrespeito à sociedade.
No compromisso de construir uma sociedade justa e solidária, inspire a todos a palavra de Jesus Cristo: “Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. O que passa disso vem do Maligno” (Mt 5,37).
Que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, abençoe nosso povo e anime sua esperança!
Brasília, 22 de junho de 2012
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Ações do documento
Ficha limpa e engajamento social definem o perfil de escolha de um bom candidato às eleições riunda de uma iniciativa que mobilizou mais de candidatos que não trocam seu voto por tijolos, bolsas um milhão de assinaturas de brasileiros, de alimentos, remédios, promessas ilusórias para nasceu a Lei Complementar nº. 135/2010, melhorar seu bairro”. Opopularmente conhecida como “Lei da ficha limpa”. Tratando do mesmo tema, o arcebispo de Montes Essa lei será uma importante aliada nas eleições Claros (MG), dom José Alberto Moura, em artigo municipais que ocorrerão este ano, uma vez que publicado no site da CNBB, cita o ensinamento de tornará inelegíveis candidatos que tiverem o mandato Jesus na parábola do bom pastor: "Eu sou o bom cassado, renunciarem para evitar a cassação ou pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O forem condenados por decisão de órgão colegiado mercenário, que não é pastor... abandona as ovelhas (com mais de um juiz). Com o dispositivo, é esperado e foge, e logo as ataca e dispersa... e não se importa se diminuam delitos políticos e eleitorais, já que com as ovelhas" (João 10, 11. 12.13). apenas pessoas que preenchem os critérios “Na perspectiva do bom pastor precisamos tomar estabelecidos pela poderão de candidatar.
 No mais consciência de seguir o seu exemplo de doação entanto, o questionamento que vem à tona é: Para ser total a serviço das ovelhas, principalmente as mais um bom candidato basta apenas ter uma ficha limpa? deixadas de lado. Para isso, precisamos formar mais Na doutrina social da Igreja, política é “uma prudente a consciência cidadã para o voto ser dado a quem tem solicitude pelo bem comum” grandeza de caráter e (João Paulo I I , Laborem capacidade de governar e exercens). Então, de acordo com legislar com verdadeira lisura essa premissa, é necessário que ética e moral. A grandeza do os candidatos que visam político não está no apropriarrepresentar o povo soberano, se do que é do povo com sejam sensíveis às causas fingimento de ser "santo", até sociais. Além de estar isento de distribuindo "santinho" com crimes políticos e eleitorais, é propostas aliciadoras e sim importante um histórico de mostrar sua grandeza de engajamento social como caráter, lutando pelo bem das atividades espontâneas, em ovelhas, como verdadeira sindicatos ONGs, realizadas em m i s s ã o d e a m o r ” , prol de causas comunitárias e sociais, sem objetivo de exemplificou dom José Alberto Moura. lucro ou vantagem pessoal, visando o bem comum. Em artigo publicado no site da Conferência Como funciona a lei da ficha limpa? Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Fernando Arêas Rifan, bispo da Administração Apostólica Conforme prevê a “Lei da ficha limpa”, não há mais Pessoal, mencionou que é dando o devido valor ao necessidade de decisão judicial para barrar um voto, que esses critérios de atuação sociais poderão candidato. Assim, pessoas que já foram condenadas ser seguidos.“... a corrupção eleitoral ainda é um pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou dos problema enraizado na mentalidade do nosso povo. Tribunais Estaduais ou Federais, por infrações Muitos acham natural a troca do voto por algum favor delimitadas na respectiva Lei Complementar (como do candidato. É preciso instalar uma nova corrupção eleitoral, captação ilícita de sufrágio, consciência política e mudar a situação com o nosso dentre outras) tornam-se inelegíveis por oito anos. voto. Voto não se vende. “Voto não tem preço, tem Anteriormente, exigia-se o trânsito em julgado da consequências”. Não vote apenas levado pela decisão, ou seja, para impedir uma candidatura, era propaganda, pela maioria, pelo interesse financeiro necessário um novo processo, onde não pudesse pessoal ou por pressão. Cada um é responsável pelo haver mais nenhuma possibilidade recurso ordinário seu voto e suas consequências”, afirmou dom ou extraordinário. Fernando Arêas Rifan. É importante salientar que a decisão final cumprirá Ainda em seu artigo, o bispo da Administração ao Poder Judiciário, órgão encarregado, por Apostólica Pessoal, lembra que o voto não é produto disposição constitucional, para fazer valer o direito. de barganha, e que o candidato que não atua dentro Com isso, é importante ressaltar o poder supremo que de limites éticos e morais em seu próprio meio, não detém o cidadão para selecionar seus candidatos está apto a exercer uma função política: “Quem não dentro de princípios de moralidade e da ética. cuida honestamente de seus negócios pessoais ou empresas não tem condições de representar o povo  na Prefeitura nem na Câmara de Vereadores.
Fonte: CNBB